Richard Gerber e a Consciência

Richard Gerber em seu livro Medicina Vibracional estuda e comenta as diversas teorias da física quântica e os conhecimentos tradicionais orientais sobre a existência de energias sutis e descreve diversas pesquisas feitas para sua comprovação.
O autor coloca que além do corpo físico temos outros sistemas de energia, que são sobrepostos um ao outro ocupando o mesmo espaço, chamados de corpos sutis e são constituídos de matéria com freqüências diferentes do corpo físico, são eles: corpo etérico, corpo astral, corpo mental e corpo causal.
 O corpo etérico como molde holográfico, está sobreposto ao corpo físico e contêm informações que governam o crescimento celular na sua estrutura física. Esses corpos são extremamente ligados e um depende do outro. A comunicação entre eles se dá através de canais chamados pela Medicina Oriental de meridianos e de seus pontos, chamados de pontos de Acupuntura e, também, através de centros, chamados de chakras, que atuam como transformadores de energia, reduzindo sua forma e freqüência. Muitas doenças se iniciam primeiramente no corpo etérico e depois se manifestam no corpo físico.
Os cientistas ocidentais acreditavam que tais crenças eram de pensadores orientais primitivos e ingênuos, mas atualmente a existência delas está sendo comprovada com o desenvolvimento de novas tecnologias que são capazes de detectar e medir suas funções.
O corpo astral ou emocional é a sede das emoções humanas. A matéria astral, ou energia astral, afeta o cérebro físico e o sistema nervoso, através de suas ligações sutis com o corpo etérico e físico. O corpo astral opera como veículo da consciência e pode operar independente do corpo físico, embora esteja ligado a ele. Isto pode ser verificado através do fenômeno da Experiência da Proximidade da Morte (EPM), que são descrições de pessoas que estiveram clinicamente mortas e relatam experiências de consciência fora do corpo físico. Outro estudo a respeito é do fenômeno da projeção astral, cuja consciência da pessoa é projetada para fora do corpo físico, que pode ser durante o sono ou em estado de vigília.
O autor sugere que a matéria astral situa-se dentro da esfera do espaço-tempo negativo, vibra numa velocidade maior que a luz e tem certas propriedades magnéticas semelhantes à da matéria etérica e podem ter vida própria existindo como campos de energia distintos com formas, cores e características singulares, independente da de seus criadores.
O corpo mental fica numa freqüência superior ao corpo astral é o veiculo através do qual a personalidade se manifesta e expressa o intelecto concreto. Para ele se manifestar precisa ocorrer um efeito cascata que começa no corpo mental, caminha pelo corpo astral passando pelo corpo etérico até o físico, chegando ao cérebro. Por isto a cura é mais efetiva quando processada no corpo mental do que no astral ou etérico.
O corpo causal está relacionado com as idéias e conceitos abstratos e sua matéria é mais sutil, com uma freqüência vibracional superior ao corpo mental. Está relacionado ao nosso Eu Superior e lida com a essência da substância e com as verdadeiras causas que estão atrás das aparências. Existem ainda outros níveis energéticos mais sutis com freqüências mais altas que as do corpo causal.
Os corpos de energia sutil encontram-se num nível de existência não-física, não-temporal e não-espacial e atuam como diversos recipientes para a nossa consciência móvel. Como é o caso da viagem astral quando ocorre uma transferência de consciência, deixando as estruturadas temporais do cérebro físico para o veículo da consciência astral, vivenciando o estado espaço/tempo negativos, onde presente, passado e futuro convivem juntos.
“Na verdade, ao modificar o foco da sua consciência, um indivíduo poderá estar deslocando-se do plano físico para os níveis energéticos astral, mental, causal ou superiores que, em conjunto constituem a nossa expressão energética total”. (GERBER, 2002, p. 128)
Observa que os campos energéticos é que dão origem à matéria física e não o contrário. Nossos sentidos físicos restringem nossa percepção apenas ao “mundo das aparências”. Refere-se à colocação de Tiller que diz que o corpo físico é um simulador, uma ferramenta de aprendizado, cujas experiências são absorvidas e processadas no nível causal e superiores, onde também são armazenadas as experiências de existências anteriores, dentro do sistema de reencarnação.
Na figura acima, o autor coloca os campos de energia do ser humano multidimensional:

A consciência assume diversas formas à medida que evolui para níveis progressivamente mais elevados de freqüência. À medida que a consciência vai interagindo com o seu ambiente e adquirindo experiência, ela se desloca para frente, ampliando suas dimensões de expressão criativa numa perspectiva de quantidade de consciência, e também evolui para cima, na dimensão da freqüência de energia, numa perspectiva de qualidade de consciência.
O modelo apresentado na figura abaixo (GERBER, 2002, p.136) sugere que até os elementos mais fundamentais da matéria, os átomos e elétrons, possuem alguns níveis de consciência que evoluem para níveis progressivamente mais elevados. A consciência propriamente dita vai seguindo seu caminho de ascensão através de diversas formas de vida, passando pelos reinos até chegar ao homem. Em cada novo nível há um grau maior de complexidade de resposta e de plenitude de expressão, com a qual a consciência em questão poderá expandir-se, criar, evoluir e crescer. Evolui do físico para o astral, do astral para o mental e do mental para o causal e para modalidades mais sutis.








Comentários

  1. É o Corpo Humano Multidimensional, tratado pela Medicina da Saúde (biofísico, quântico)... já a Medicina da Doença (alopática, reducionista, das "especialidades") cuida apenas, e mal, do Corpo Físico (anatômico/fisiológico/bioquímico)

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